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Aprovação do marco do saneamento mostra que Brasil segue na agenda de reformas, diz Guedes

Ministro destacou que R$ 150 bilhões foram repassados a estados e municípios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta quinta-feira (25/6) da live semanal do presidente da República, Jair Bolsonaro. O ministro destacou a aprovação do novo marco legal do saneamento básico, nesta quarta-feira (24/6), pelo Senado Federal. O texto seguiu para sanção presidencial. As novas regras vão facilitar a participação privada no setor de água e esgoto. Paulo Guedes disse que esse foi um importante exemplo de que o Brasil segue na condução da agenda de reformas, para auxiliar o país a voltar a crescer depois de superada a crise gerada pela chegada do novo coronavírus.

“Vamos surpreender o mundo. O marco do saneamento é um exemplo. Tivemos muita ajuda do Congresso e estamos produzindo muito neste período”, afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil já tem se destacado internacionalmente com as medidas de preservação de emprego e renda. “Estamos fazendo duas vezes mais que os emergentes e 10% da medida dos avançados”, disse.

Na agenda de reforma, em breve virão ações como o choque da energia barata e a reforma tributária, entre outros. “Isso vai chegar ao preço do botijão de gás, vai reduzir o preço da cesta básica”, declarou. Guedes afirmou que outra ação que será levada em breve ao Congresso Nacionl é o programa Verde Amarelo, para combater o desemprego em massa e garantir direitos de milhões de brasileiros que até agora trabalhavam como “invisíveis”, sem qualquer tipo de regularização.

Guedes apresentou ainda um balanço de medidas executadas até agora. Com ações como flexibilização de jornada e de salário, dez milhões de empregos foram preservados, disse o ministro. Citou, ainda, que R$ 150 bilhões foram repassados pelo governo federal a estados e municípios, para auxiliar no enfrentamento dos efeitos do novo coronavírus.

A recuperação econômica já está a caminho, apontou o ministro. Ele citou que o monitoramento do consumo de energia elétrica e da emissão de notas fiscais eletrônicas já apontam o resgate da atividade econômica. Lembrou, ainda, da safra recorde e da importância da agropecuária para a manutenção da saúde da economia brasileira. “O campo não parou, a colheita bateu recorde”, disse Bolsonaro.

Diante desse cenário de resgate da economia, Guedes e o presidente Jair Bolsonaro informaram que o governo está estudando a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial. Esse programa, neste período crítico da pandemia, está assegurando R$ 600 por mês a cerca de 60 milhões de brasileiros, os mais fragilizados diante dos impactos da Covid-19. A terceira parcela começa a ser paga no próximo sábado (27/6). A ideia do governo, ainda em análise, é de conceder valores menores, de forma escalonada, em mais três meses (mais três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente).

Fonte: Ministério da Economia