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Pesquisadores brasileiros participam de 151 projetos do programa europeu Horizon 2020

É o segundo país em número de pesquisadores no programa. Para secretário Alvaro Prata, cooperação científica com a União Europeia é decisiva para a pesquisa e a inovação no Brasil.

O Brasil é o segundo país com maior número de pesquisadores no Horizon 2020, o programa europeu de apoio à pesquisa e à inovação. São 151 projetos com a participação de cientistas brasileiros. A informação é da diretora de Cooperação Internacional da Comissão Europeia, Cristina Russo. Segundo ela, um novo programa, ainda mais ambicioso, está sendo preparado para substituir o Horizon 2020, que destinou 80 bilhões de euros para a ciência e a inovação entre 2014 e 2020. “Este novo programa, o Horizon Europe, abre uma nova avenida de oportunidades para pesquisadores de todo o mundo”, ressaltou Maria Cristina, que participou nesta terça-feira (4) de seminário, em Brasília, sobre a cooperação científica entre Brasil e União Europeia.

“A cooperação com a União Europeia tem um futuro promissor”, completou a presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, Maria Zaira Turchi.

Para a chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, Claudia Gintersdorfer, a parceria estratégica firmada em 2007 permitiu avanços, por exemplo, em saúde, TICs, energia e meio ambiente. “O Brasil continuará sendo parceiro estratégico para a União Europeia em ciência, tecnologia e inovação. Fortalecer essa parceria independe dos ciclos políticos”, afirmou.

Na avaliação do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Alvaro Prata, esta parceria estratégica com os europeus é decisiva para o desenvolvimento científico e para a inovação no Brasil. “A União Europeia é importante referência para todos nós. O Brasil que avança em ciência e tecnologia tem amplo domínio em uma série de áreas de conhecimento. Que a nossa boa ciência nos auxilie no desenvolvimento econômico e social do país não é tarefa simples. Por isso, nos apoiamos em boas referências”, disse.

“A internacionalização da ciência não é importante só porque melhora nossos projetos, mas também porque expande o conhecimento científico do país”, acrescentou o presidente do CNPq, Mario Neto Borges.

Fonte: MCTIC