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Inteligência artificial representa oportunidades para sociedade e governo

Secretário mostra que já há serviços que usam esta solução tecnológica em benefício do cidadão

O Ministério da Economia foi o ponto de encontro nesta terça-feira (21/5) para a discussão sobre o impacto da inteligência artificial na sociedade. Especialistas do governo, da academia e do setor privado destacaram que a inteligência artificial já é uma realidade, e que precisa ser cada vez mais pensada e discutida para estabelecer seus limites éticos e aproveitar os benefícios e as oportunidades que ela gera.

 

O secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro, falou sobre importância de o governo fomentar a economia digital, fortemente baseada em dados, para que o uso de inteligência gere cada vez mais oportunidades, com novos modelos de negócio, em um mundo em que todos os dispositivos estarão conectados, produzindo e consumindo dados e gerando riqueza.

 

Monteiro mostrou alguns exemplos de serviços públicos que já usam a inteligência artificial em benefício dos cidadãos. É o caso da carteira digital de habilitação, que usa reconhecimento facial e biométrico; e do Sistema Nacional de Emprego (Sine), que cruza dados de pessoas desempregadas e de vagas disponíveis, reduzindo o tempo de procura.

  Impactos

O representante da empresa de pesquisa e consultoria Gartner, Claudio Chauke Nehme, destacou que os novos empregos que usam inteligência artificial podem superar a quantidade de empregos que deixam de existir por causa dela. Para ele, trata-se de uma questão de “governança adaptativa”, que deve ser promovida por meio das estratégias de transformação digital dos governos.

A secretária de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Miriam Wimmer, disse que, além de exemplos de aplicação da inteligência artificial – como chatbots, reconhecimento facial e veículos autônomos – o impacto que se percebe, em diferentes áreas, tende a aumentar. “Temos exemplos de tecnologias que, a partir da retina de uma pessoa, podem identificar chances de desenvolver diabetes”, disse.

Para o presidente mundial da Microsoft, Brad Smith, a próxima década será da inteligência artificial. Isso porque finalmente há poder computacional, grande quantidade de dados em formatos digitais e técnicas de aprendizado que podem ser utilizadas para o desenvolvimento da tecnologia. Ele alertou que é preciso que o desenvolvimento siga princípios éticos como segurança, acessibilidade e transparência.

Fonte: Ministério da Economia