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Conecta Startup Brasil – MCTIC recepciona as equipes escolhidas

O ministro em exercício do MCTIC Julio Semeghini esteve presente na cerimônia e falou sobre a importância das startups para o país

O Conecta Startup Brasil – MCTIC está fazendo a recepção das empresas e startups escolhidas no programa em cinco eventos espalhados pelo país. O ministro em exercício Julio Semeghini esteve presente na cerimônia de abertura de uma delas, nesta segunda (13), em Brasília, junto com o secretário de Empreendedorismo e Inovação (SEMPI/MCTIC) Paulo Alvim.

“Vocês são fruto de uma escolha muito criteriosa que foi feita. Hoje é um dia importante pois começa uma experiência nova do governo, que é o Conecta Startup. A gente está muito feliz de ver jovens, homens, mulheres, pessoas da minha idade. É isso que a gente quer. Queremos integrar, dar oportunidade, para que todas as pessoas ajudem a resolver os problemas. O Brasil está dando um salto enorme com isso, em todos os setores”, falou Semeghini.

O Conecta Startup Brasil – MCTIC é um programa que fomenta o empreendedorismo e estimula a inovação, através do desenvolvimento e da criação de startups mais preparadas para a realidade do mercado. É uma ação integrada entre o MCTIC, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação para a promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX).

Startups

O Conecta Startup recebeu uma grande procura de empresas. No total foram mais de 1.800 inscritos.  Foram selecionadas 100 equipes sendo 20 times de cada região que poderão receber até R$ 200 mil em aporte.

“É um incentivo muito importante pois, além das bolsas, temos o know-how do programa, que dá mais conhecimento, respeitabilidade e um feedback dos mentores. A gente é uma startup no estágio inicial e mostra que não está sozinho quando tem a oportunidade para mostrar nosso serviço para as empresas”, disse Lavoisier Diniz, responsável pelo aplicativo Aula Mágica.

O app tem um foco em gamificação e inteligência artificial. Através de jogos, o estudante aprende o conteúdo da escola através de desafios que se adaptam, usando uma plataforma de IA, ao grau de dificuldade do aluno.  “Eu estudei em escola pública toda minha vida. Minha meta pra a educação é tentar fazer uma revolução. Quero atuar fortemente na escola pública. É um projeto de vida e quero tentar mudar a educação do Brasil”, continuou Lavoisier.


Os jovens Wagner Neto e Henrique Cardoso criaram a Industrycare, uma empresa que tem o objetivo de intensificar o uso de Internet das Coisas na indústria, implementando a estrutura necessária em empresas interessadas em atingir o nível de indústria 4.0, um dos 237 desafios reais mapeados pelas 50 empresas que aderiram ao programa.

“As startups são importantes pois têm a inovação no seu DNA para ajudar o mercado a solucionar vários problemas usando a tecnologia”, disse Wagner.

Do total de inscritos, 31,6% foram mulheres e 68,4% homens. Desse total, 38,1% têm curso superior completo ou pós-graduação e 9,8% são mestres.

Já em relação à participação por região, 27,8% dos inscritos são do Sudeste, 26,3% do Nordeste, 19,5% do Sul, 14,4% do Norte e 12% do Centro-Oeste. Na divisão pelo maior número de inscritos, São Paulo lidera com 190, seguido pelo Rio de Janeiro (127), Santa Catarina (119), Paraná (118) e Rio Grande do Sul (111).

Marco Regulatório

Atualmente, o governo federal trabalha para aprovar o Marco Regulatório das Startups, uma forma de ajudar os novos empreendedores diminuindo a burocracia e facilitando a formação de novas empresas. O projeto de lei complementar está sendo analisado em comissão especial da Câmara, que foi instituída no dia 17 de dezembro. O texto cria a Sociedade Anônima Simplificada (SAS), um novo tipo de sociedade que pode emitir títulos mobiliários conversíveis em capital social e o Inova Simples que isenta essas empresas de uma série de taxas e custos.

“É importante que a gente crie um grande marco regulatório da inovação. O Brasil precisa desburocratizar para que as empresas comecem a trabalhar rápido. Que as pessoas tenham acesso rápido a seus orçamentos, que possam trabalhar com menos burocracia, que possam captar recursos rapidamente dando segurança jurídica para os investidores. A gente está atento para preparar este novo modelo de negócios do Brasil. Acreditem neste modelo de negócio pois é para o que o mundo está se preparando e é o caminho que o Brasil tem com tanta gente preparada e com vontade de resolver nossos problemas”, disse o ministro em exercício do MCTIC, Julio Semeghini.

Fonte: MCTIC