
Com financiamento da Finep/MCTI, HT Micron desenvolve chip IoT usado em logística de vacinas na Índia
A tecnologia, desenvolvida e produzida no Brasil, com apoio da Finep, em 2019, foi elaborada para atender a diversos setores econômicos, como saúde, industrial, automotivo e agrícola, com funções de rastreamento, monitoramento, medição, coleta e envio de dados. A empresa identifica a tecnologia utilizada no chip como inédita em todo o mundo. Na Índia, ele está sendo usado no rastreamento das vacinas em conjunto com tecnologia local. O chip brasileiro é responsável por processar e enviar as informações de temperatura e localização detectadas por um rastreador indiano.
Segundo a diretora de Relações Institucionais e Alianças Estratégicas da empresa, Edelweis Ritt o chip, denominado iMCP HT32SX, foi o primeiro desenvolvido e produzido no Brasil. Lançado em 2019, já é exportado para diversos países, concretizando vários negócios em plena pandemia, como ocorreu com a Índia.
Tecnologia
A solução é produzida no formato SiP (System-in-a-Package), que combina tecnologias heterogêneas dentro de um único encapsulamento, com conectividade na rede global Sigfox 0G, de baixo consumo e longo alcance. É um produto de baixo custo devido ao formato SiP adotado e à longa durabilidade da bateria do dispositivo. O projeto contou também com outras empresas e institutos parceiros que promoveram o seu rápido desenvolvimento, a exemplo do instituto tecnológico ITT Chip, da Unisinos (RS), criado com apoio da Finep.
Sobre a HT Micron
A HT Micron é uma empresa de semicondutores, fundada em 2009 e sediada no complexo Tecnosinos, em São Leopoldo (RS). Um dos principais objetivos da empresa é estimular a geração de conhecimento e valor para a cadeia de valor da indústria eletrônica brasileira, por meio de parcerias com o ambiente universitário, que estimula e tem grande potencial de contribuir para o processo de inovação. A HT Micron investe e incentiva o campo de pesquisas, desenvolvimento e inovação, inclusive com a parceria com o instituto de pesquisa da Unisinos.
Fonte: Finep