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Governo e sociedade devem apoiar e garantir recursos para ciência, diz ministro

Gilberto Kassab entregou diplomas e insígnias a agraciados com a Ordem Nacional do Mérito Científico.

A ciência pode mudar o futuro do Brasil, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, durante a entrega de diplomas e insígnias da Ordem Nacional do Mérito Científico, nesta quarta-feira (5), em Brasília. Na cerimônia, foram agraciadas personalidades que não puderam receber as honrarias em outubro deste ano. “É uma enorme satisfação poder compartilhar esse grande momento. Cada um dos agraciados com a Ordem Nacional do Mérito Científico tem uma história de vida dedicada à ciência e à pesquisa. Cada um de vocês tem uma participação muito grande no desenvolvimento que conquistamos para o nosso país nas últimas décadas, por meio das pesquisas essenciais que fizeram. A ciência pode mudar o futuro do Brasil e devemos trabalhar para apoiar e garantir recursos para que alcancemos essas aspirações”, destacou o ministro.

A Ordem Nacional do Mérito Científico e Tecnológico foi instituída pelo Decreto nº 772/1993 e se tornou a mais importante condecoração do setor público na área científica do país. Destina-se a homenagear personalidades que tenham prestado relevantes contribuições à ciência e se destacado por suas qualidades intelectuais, acadêmicas e morais.

Na classe Grã-Cruz, foram condecorados o secretário-executivo do MCTIC, Elton Zacarias; o presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha; o presidente do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski; o deputado federal Sibá Machado; a pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Mariângela Hungria da Cunha; e a pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituo René Rachou, Antoniana Ursine Krettli.

Já na categoria Comendador, receberam as honrarias a diretora de Relações Internacionais da Capes, Concepta Margaret McManus Pimentel; o pesquisador Vasco Ariston de Carvalho Azevedo, da UFMG; o diretor científico da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Luiz Drude de Lacerda; o coordenador da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Amilcar Tanuri; o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Niro Higuchi; e o químico Sérgio Luís Costa Ferreira, cientista da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Também participaram da solenidade o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Alvaro Prata; o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Maximiliano Martinhão; o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich; o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira; o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Baeta; o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); e o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Marcio Miranda.

A Ordem

A outorga foi retomada pelo governo federal após cinco anos, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A última cerimônia deste tipo aconteceu em 2013, com condecoração de agraciados definidos em 2010.

Os laureados deste ano foram escolhidos por uma comissão técnica constituída por nove membros designados pelo chanceler da Ordem – ministro Gilberto Kassab –, pela ABC e pela SBPC. O grupo selecionou pesquisadores nas áreas de ciências biológicas, ciências biomédicas, ciências da terra, ciências matemáticas, ciências agrárias, química, matemática, ciências da saúde, ciências sociais e humanas, ciências tecnológicas e engenharias.

Também foram reconhecidas personalidades nacionais ou estrangeiras. Nesta categoria, são premiadas pessoas que, embora não sejam cientistas, tenham contribuído para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Brasil.

Os membros da Ordem recebem diploma e um conjunto de peças que compõem as insígnias, que podem ser dos graus Grã-Cruz e Comendador. A Ordem Nacional do Mérito Científico também concede medalha de prata a órgãos e entidades públicas e privadas que tenham prestado serviço de relevância no campo da ciência.

Fonte: MCTIC