A adoção da IoT está crescendo mais rapidamente do que a adoção do PC em casa ou da WWW. O preço baixo, a natureza autônoma, a facilidade de uso e o valor comercial da IoT a tornam atraente tanto para o indivíduo quanto para o setor.
Enquanto os dispositivos podem ser conectados de forma simples, sem qualquer nível de conhecimento técnico, para melhorar a qualidade de vida, entreter uma criança ou até tornar nossa rede elétrica mais eficiente e estável, não é de surpreender que as previsões de crescimento sejam tão grandes, com estimativas variando na casa das centenas de milhões para um tamanho de mercado de mais de um trilhão de dólares até 2022.
Adoção de IoT na empresa
Com qualquer nova tecnologia, a utilidade sempre precede a segurança. Então, sem surpresa, a segurança é atualmente o maior obstáculo para a adoção da IOT – ou, como alguns tecnólogos brincam, “não há S na IoT”.
Mas, ao contrário das tecnologias anteriores que poderiam ser colocadas em quarentena, segmentadas, desconectadas ou fisicamente bloqueadas, a IoT é, por natureza, mais vulnerável porque está sempre conectada, tipicamente móvel e muito diversificada em uso e design, tornando o desafio à segurança muito maior.
O desafio é que esses dispositivos são mais difíceis de proteger do que um computador comum ou até mesmo um telefone celular. A IoT deve permanecer conectada para ser útil, por isso os dispositivos estão sempre expostos a hackers. Muitos não têm a interface básica; eles são projetados para serem leves, para minimizar o uso do processador e maximizar a vida útil da bateria, portanto instalar os agentes de segurança é um desafio.
Muitos dispositivos também podem ser apanhados e movidos, por isso protegê-los fisicamente é um pesadelo. E, com a rápida evolução dos processadores, baterias e novos usos dos dispositivos, há pouca consistência no que está sendo executado sob o capô.
O futuro da IoT
À medida que os limites discretos da rede continuam a se dissolver, a teia de coisas conectadas continuará a crescer e a ficar cada vez mais vulnerável. Esses dispositivos sempre conectados, diversos e com funções limitadas precisarão de uma solução de segurança ousada e visionária que não exija interação humana.
Como os próprios dispositivos, ela precisará ser portátil, eficiente e automatizada. Essa solução será, em última análise, suportada pela forte integração das tecnologias incorporadas à inteligência artificial (IA).
Como consultora de segurança, estou ansiosa para deixar a IA trabalhar – é a única maneira de protegermos essa infinidade de “coisas” que já superam em número a população humana.
Fonte: Administradores.com