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Case: Internet das Coisas invade a UFSC

Presente no pico da curva de Gartner, a chamada Internet das Coisas – máquinas conversando entre si e gerando dados para análises e aprimoramentos – tem saído dos laboratórios gringos de inovação e se aproximado cada vez mais da vida real. Fazendas, hospitais, vias públicas, escolas, escritórios e todos os espaços que você possa imaginar estão agora passando por um movimento veloz de hiperconexão.

Atenta à essa nova demanda por profissionais preparados, a Universidade Federal de Santa Catarina atualizou o seu o modus operandi de pensar, saber e fazer e incorporou aulas de IoT nas grades curriculares que envolvem sistemas de comunicação sem fio.

Conversamos com Richard Demo Souza, pesquisador e professor da UFSC, para entender quais são os desafios enfrentados por universidades públicas ao tentar agregar dispositivos high tech em sala de aula. Confira o que descobrimos:

UFSC – modelo de faculdade do futuro?

  O primeiro semestre de 2019 foi marcado pelo início dos projetos que envolviam Internet das Coisas na UFSC. Em torno de 29 alunos, dos cursos de engenharia elétrica e eletrônica, tiveram acesso pela primeira vez a gateways e sensores que captam dados de diversas superfícies.

Como ferramenta de estudo, foi o usado o Kit IoT Khomp composto por um gateway LoRa e mais dois endpoints com sensores de temperatura, umidade e contato binário.

“A facilidade na configuração fez toda a diferença. Tenho experiência com outros equipamentos e o desempenho dos dispositivos da Khomp é muito bom”, pontua Richard

As aulas dedicadas à tecnologia LoRa foram divididas em dois momentos: introdução, com demonstração dos dispositivos e nivelamento de conceitos LPWAN e LoRAWAN. E prática, com os alunos percorrendo o campus e coletando dados em tempo real.

“As aulas práticas consistiram em medir temperatura em diferentes partes da universidade e enviar os dados para um broker MQTT, permitindo visualização dos valores medidos diretamente nos smartphones dos alunos”.
 

Conectando o desconectado

  A estimativa é que até 2025 teremos de 50 a 75 bilhões de dispositivos conectados. Mesmo assim, o principal desafio não se concentra na tecnologia, mas no fomento de inovação na esfera educacional. Uma solução encontrada tem sido conectar poder privado com órgãos públicos. Quando questionado sobre o assunto, Richard exemplificou:

“Essa união traz inúmeros pontos positivos como permitir a compreensão, por parte da universidade, das demandas atuais e futuras do mercado; facilitar a obtenção de financiamento para atividades de pesquisa e desenvolvimento; permitir que as empresas identifiquem melhores oportunidades de colaboração com as faculdades no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções; aumentar a empregabilidade dos estudantes etc”. 

A iniciativa de inserir os dispositivos Khomp dentro da UFSC veio do Sandro Alberton Kirchner, gerente da área de IoT.

“Queremos ver mentes novas usando nossos equipamentos como ponte para um universo gigantesco de possibilidades. Além disso, reafirmamos a nossa crença que uma educação técnica de qualidade pode revolucionar o mundo.”  

Quer saber mais?

  Para conhecer todas as funcionalidades da linha IoT da Khomp, consulte as páginas do produtos e/ou nossos Consultores Comerciais.

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Fonte: Khomp